Leitores Itapiunenses falam de seus escritores favoritos e lhes homenageiam pelo dia do Escritor.



Clive Staples Lewis
“Nascido na Irlanda, Clive Staples Lewis cresceu no meio dos livros da seleta biblioteca particular de sua família, criando nesta atmosfera cultural um mundo todo próprio, dominado por sua fértil imaginação e criatividade. Os seus pais (Albert J. Lewis e Florence A. H. Lewis) eram cristãos anglicanos. Quando Clive tinha três anos decidiu adotar o nome de "Jack", nome pelo qual ficaria conhecido na família e no círculo de amigos próximos. Quando adolescentes, Lewis e seu irmão Warren (três anos mais velho que ele) passavam quase todo o seu tempo dentro de casa dedicando-se a leitura de livros clássicos, e distantes da realidade materialista e tecnológica do século XX. Aos 10 anos, a morte prematura de sua mãe fez com que ele ainda mais se isolasse da vida comum dos garotos de sua idade, buscando refúgio no campo de suas histórias e fantasias infantis. Na sua adolescência encontrou a obra do compositor Richard Wagner e começou a se interessar pela mitologia nórdica. Sua educação foi iniciada por um tutor particular, e mais tarde no Malvern College na Inglaterra. Em 1916, aos 18 anos de idade, foi admitido no University College, em Oxford. Seus estudos foram interrompidos pelo serviço militar na Primeira Guerra Mundial. Em 1918, retornou a Oxford. Durante a Primeira Guerra Mundial ele conheceu um outro soldado irlandês chamado Paddy Moore, com quem travou uma amizade. Os dois fizeram uma promessa: se algum deles falecesse durante o conflito, o outro tomaria conta da família respectiva. Moore faleceu em 1918 e Lewis cumpriu com o seu compromisso. Após o final da guerra, Lewis procurou a mãe de Paddy Moore, a senhora Janie Moore, com quem estabeleceu uma profunda amizade até à morte desta em 1951. Lewis viveu em várias casas arrendadas com Moore e a sua filha Maureen, facto que desagradou o seu pai. Por esta altura Clive já tinha abandonado o Cristianismo no qual fora educado na sua infância. Ensinou no Magdalen College, de 1925 a 1954 e deste ano até sua morte em Oxford. Foi professor de Literatura Medieval e Renascentista na Universidade de Cambridge. Tornou-se altamente respeitado neste campo de estudo, tanto como professor como escritor. Seu livro A Alegoria do Amor: um Estudo da Tradição Medieval, publicado em 1936, é considerado por muitos seu mais importante trabalho, pelo qual ganhou o prêmio Gollansz Memorial de literatura. Em Oxford conheceu vários escritores famosos, como Tolkien, T. S. Eliot, G. K. Chesterton que o ajudaram a voltar à fé cristã, e Owen Barfield. Lewis voltou à fé cristã no início da década de 1930, dedicou-se a defendê-la e permaneceu na Igreja Anglicana (o conhecido téologo evangélico J. I. Packer foi clérigo na igreja onde C. S. Lewis freqüentava). Tem sido chamado o porta-voz não oficial do Cristianismo, que ele soube divulgar de forma magistral, através de seus livros e palestras, onde ele apresenta sua crença na verdade literal das Escrituras Sagradas, sobre o Filho de Deus, sua vida, morte e ressurreição. Isto foi certamente verdade durante sua vida, mas de forma ainda mais evidente após a sua morte. Foi chamado até de "Elvis Presley evangélico" devido à sua popularidade. Tornou-se popular durante a II Guerra Mundial, por suas palestras transmitidas pelo rádio e por seus escritos, sendo chamado de "apóstolo dos céticos", especialmente nos Estados Unidos. Suas palestras tocavam profundamente seus ouvintes da rádio BBC de Londres. Na sua última palestra "O Novo Homem", Lewis disse: "Olhe para você, e você vai encontrar em toda a longa jornada de sua vida apenas ódio, solidão, desespero, ruína e decadência. Mas olhe para Cristo e você vai encontrá-Lo, e com Ele tudo o mais que você necessita" Lewis notabilizou-se por uma inteligência privilegiada, e por um estilo espirituoso e imaginativo. "O Regresso do Peregrino", publicado em 1933, "O Problema do Sofrimento" (1940), "Milagres" (1947), e "Cartas de um diabo ao seu aprendiz" (1942), são provavelmente suas obras mais conhecidas. Escreveu também uma trilogia de ficção científico-religiosa, conhecida como a "Trilogia Espacial": "Longe do Planeta Silencioso" (1938), "Perelandra" (1943), e "That Hideous Strength" (1945). Para crianças, ele escreveu uma série de fábulas, começando com "O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa" em 1950. Sua autobiografia, "Surpreendido pela Alegria", foi publicada em 1955. C. S. Lewis morreu em 22 de Novembro de 1963, no mesmo dia em que o presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy foi assassinado e em que morre Aldous Huxley. A coincidência serviu como pano de fundo para o livro O Diálogo – Um debate além da morte entre John F. Kennedy, C. S. Lewis e Aldous Huxley, de Peter Kreeft, onde os três personagens, representando o teísmo ocidental (Lewis), o humanismo ocidental (Kennedy) e o panteísmo oriental (Huxley) discutem sobre religião e cristianismo. É bastante conhecida sua influência sobre personalidades ilustres da nossa época, dentre elas Margaret Thatcher. Seus livros foram lidos pelos seis últimos presidentes americanos e muitos de seus pensamentos citados em seus discursos. Foram vendidas mais de 200 milhões de cópias dos 38 livros escritos por Lewis, os quais foram traduzidos para mais de 30 línguas, incluindo a série completa de Nárnia para a língua Russa. Entre 1996 e 1998, quando foi celebrado o seu centenário, foram escritos cerca de 50 novos livros sobre sua vida e seus trabalhos, completando mais de 150 livros desde o primeiro, escrito em 1949 por Chad Walsh: "C. S. Lewis: O Apóstolo dos Céticos". É respeitado até pelos que não concordam com a sua abordagem. É autor de inúmeros livros, entre eles a série infantil intitulada As Crônicas de Nárnia”
Texto da internet.




Escritor: Eça de Queiroz
Leitor: Cosme Alves ( Graduando em Letras/Português pela UECE
Agentes de Leitura de Itapiúna
http://blogcosme.blogspot.com )

Eça de Queirós, o melhor prosador do
Realismo português, está como o meu escritor favorito. Além de escrever romances maravilhosos, ele nos mostra sua visão de mundo de uma maneira tão natural e tão despojada que chega a tragar o leitor, não o leitor tragar o livro. Em minha concepção, mesmo Os Maias tenha conseguido seu objetivo como crítica social, foi em O CRIME DO PADRE AMARO, onde encontrei realmente afinco com as características, a linguagem, e a bela maneira de mostrar a sua opinião. No romance, que me encanta não só pela crítica a igreja, mas também pelas belas palavras que usa, as belas personalidades que descreve e pelos cenários que ele retrata. Lembro-me que meu primeiro amor foi Amélia, filha de Joaneira, e confesso que até hoje, sonho com aquela bela devota e seu confessor. O romance faz parte da segunda fase da escrita de Eça, de 1875 a 1888: inicia-se com a publicação de O Crime do Padre Amaro, que inaugura o romance realista português. Nessa fase defende os princípios do Realismo, atacando a burguesia, o clero e a monarquia. Eça denomina de Cenas Portuguesas a trilogia de romances desse período (O crime do Padre Amaro, o Primo Basílio e Os Maias). “O Crime do Padre Amaro, cujo subtítulo irônico é Cenas da Vida Devota. Anticlerical, Eça analisa aqui o celibato religioso e denuncia a depravação de costumes numa estreita sociedade provinciana. A cena passa-se na pequena vila de Leiria, onde um jovem padre, Amaro (“impelido para o sacerdócio como um boi para o curral!”), apaixona-se pela ingênua e sonhadora Amélia. Ela engravida, morre, e seu filho também. Amaro muda-se de cidade e continua sua vida de padre.”





Escritor: Ernest Hemingway
Leitora: Isabela Feitosa
(Graduanda em Letras/Inglês pela UECE
Professora de Inglês do Núcleo de Línguas da FECLESC
Agente de Leitura de Itapiúna)

Meu escritor estrangeiro favorito é Ernest Hemingway, por seus contos maravilhosos que sempre relam suas experiências.
Hemingway mudou a Literatura Americana e até os dias atuais ele é muito lido e suas obras estudadas. Um de seus contos mais conhecidos é Hall like white Elephants.





Escritora: Agatha Christie
Leitor: Áquila Soares
(graduando em Química pela UECE
Monitor de Informática no Laboratório da FECLESC)

“Quantos Autores bons existem no mundo? Quantos destes sabem como prender o leitor? E quais realmente tem algo de proveitoso a passar para os seus leitores?”
Os Escritores quem conseguem satisfazer as respostas destas perguntas, provavelmente são e serão autores que estarão na minha lista de grandes autores, e é sempre bom ler bons livros, não acham??? Entre os autores que são “excepcionais” em suas obras, não podemos cometer o pecado de não falarmos da “grandiosa”, “fabulosa” e “excepcional” autora dos melhores títulos dos suspenses-policiais, é claro que se você já leu algum livro que preste , deve ter com certeza já deve ter lido um livro dela, eu estou falando da minha autora favorita Miss Ágatha Christie, ela dispensa comentários como autora, afinal qual de nós já não paramos horas na frente de um de seus suspenses, lendo eles como se o mundo tivesse parado esperando ansiosamente chegar a página onde será revelada o assassino, e quando descobrimos ele, qual a nossa surpresa, “nossa era a irmã dela”, “mas olha não foi o filho dela que matou ela, foi o tio”, ao descobrimos o assassino começamos a encaixar perfeitamente as peças do tabuleiros, há aqueles leitores que conseguem descobrir antes do final quem é o assassino, muito bom pra eles, com certeza serão futuros Hércules Poirots, e Miss Marples.
O mundo da leitura é algo fascinante, e parte desse meu fascínio pela leitura começou quando eu comecei a ler as obras dessa grande autora fora de série, adoro os seus livros, eles conseguem me levar ao mundo mágico da imaginação, imaginar as cenas, os rostos dos personagens, em suma tudo o que o cinema pois mais belo que seja não consegue despertar nas pessoas. A Ágatha Christie sem duvida é uma escritora que ficará pra sempre na minha memória. Adoro cada uma das obras dela que eu li, e com certeza lerei outros livros; novos mistérios vão surgir, assassinatos serão desvendados e muitas surpresas legais serão vistas, basta apenas virá a pagina e começar a ler mais um livro da Ágatha Christie... um mundo de imaginação irá começar, compre já a sua passagem e viaje nesse “Expresso do Oriente” nele você receberá “Um Convite pra um Homicídio”, onde “Os Quatro Grandes” estarão esperando por você certamente você não será “Um Visitante Inesperado”, mas cuidado com a “Maldição do Espelho” você pode entrar nele e não sair mais, no final “Cai o Pano” e as verdades serão reveladas.