CULTURA: POESIA
SONETO TORTO DA SAUDADE
Lembro-me com grande pesar, os sonhos d´ouros que tinha
As vezes com muitas bolas, outros com bastante meninas
Super-homem sempre esteve, preso em uma lembrança minha
E hoje já nem me lembro com estas minhas muitas sinas
Lembro-me do “cai-no-poço” e tu dizes “água onde?”
Hoje já nem resta nem o mais fraco dos esboços
Do ‘pega-pega”, “lagarta pintada” ou ‘esconde-esconde”
Foi-se o pegar-lagartas-escondidas-em-muitos-poços
No meu tempo eu via muitas raias feitas de sacolas
O namoro com a prima não passava das nossas mãos
A vida, mesmo sem recreios, ainda é uma escola
O cachorro já não acompanha com a baladeira
Atrás de rolinhas pelos campos do sertão
A saudade me mata, vil e sem brincadeira.
Cosme Alves
Lembro-me com grande pesar, os sonhos d´ouros que tinha
As vezes com muitas bolas, outros com bastante meninas
Super-homem sempre esteve, preso em uma lembrança minha
E hoje já nem me lembro com estas minhas muitas sinas
Lembro-me do “cai-no-poço” e tu dizes “água onde?”
Hoje já nem resta nem o mais fraco dos esboços
Do ‘pega-pega”, “lagarta pintada” ou ‘esconde-esconde”
Foi-se o pegar-lagartas-escondidas-em-muitos-poços
No meu tempo eu via muitas raias feitas de sacolas
O namoro com a prima não passava das nossas mãos
A vida, mesmo sem recreios, ainda é uma escola
O cachorro já não acompanha com a baladeira
Atrás de rolinhas pelos campos do sertão
A saudade me mata, vil e sem brincadeira.
Cosme Alves
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